Identificar o bullying nem sempre é tão fácil e por isso, a conversa é um fator crucial para que a criança receba ajuda e apoio profissional adequados.
E falar sobre bullying, não deve ser um tabu, pois através de conversas coletivas e observações no comportamento, podemos identificar alguns sinais dessa prática violenta.
No mês de abril, o Dia Nacional de Combate ao Bullying traz um momento de reflexão e debate para que essas práticas não interfiram negativamente no desenvolvimento de crianças e jovens. Mas você sabe como preveni-los? Vem conferir!
O que é o Bullying?
De origem inglesa, o termo bullying é usado para descrever práticas de atos de violência, geralmente agressões verbais, físicas e psicológicas, cometidos por crianças e adolescentes. Por isso é sempre válido estar atento.
Esses conflitos acontecem nessas fases justamente pelo processo de mudanças internas e externas, provocando sentimentos de insegurança, autoafirmação e incertezas.
A prática do bullying acontece longe do monitoramento dos supervisores escolares e por isso, a importância de observar as mudanças comportamentais e conversar abertamente sobre o tema com os alunos.
Alguns sinais e preocupações para observar
Apesar de tudo isso, nada é impossível, principalmente quando existe uma rede de apoio sólida para auxiliar a mãe a retornar ao trabalho e não se sentir sobrecarregada com o excesso de tarefas.
Qual a importância da escola/berçário na vida da crianças?
Como mencionado anteriormente, durante essa fase de transição da juventude, estar atento aos sinais do agressor e da vítima são importantes para prevenir o bullying. Podemos considerar atitudes para o agressor:
- A intenção de ferir alguém, seja com atitudes ou expressões pejorativas;
- A perseguição em alguém, colocando-a(o) sempre em situações de humilhação e desprezo;
- A postura autoritária e violenta dentro e fora do convívio familiar;
Já para a postura da vítima, devemos nos preocupar com os sinais de:
- Isolamento familiar e social constante;
- Baixa drástica no rendimento escolar, como participações nos eventos e atividades, além das notas;
- Desculpas para não frequentar a escola de modo recorrente;
O que fazer a respeito?
É importante que escola e família trabalhem juntos para o desenvolvimento da criança, pois mostrando que conversas com empatia, respeito e tolerância são elementos chaves para as relações sociais.
A autoaceitação quando trabalhada com empatia é capaz de impedir que a criança se sinta julgada, rejeitada e muitas vezes sozinha. Por isso, as atividades em grupo também são maneiras de trabalhar a socialização entre os alunos e desenvolver um olhar de humanização e respeito às diferenças.
Outra dica para quem deseja conversar em família sobre bullying é através da literatura. Pois essa representação literária faz com que a criança se coloque no lugar do personagem, gerando sentimentos de identificação e compreensão pela jornada do outro.
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Até a próxima.
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